Esta semana parece decisiva para o comportamento de nós catarinenses em relação à gripe do porco. Em Tubarão o prefeito e o governo do estado decidiram fechar as escolas para diminuir a circulação do vírus, já em Caçador foi decisão do prefeito e é aí que está o problema. Se a moda pega, os prefeitos, para não deixarem o seu na reta, podem resolver fechar as escolas onde não é necessário e teremos não uma pandemia e sim um pandemônio.
Gripe 2
Amiga escalou em Porto Alegre vindo da Argentina e lá pelas tantas sentou ao seu lado, na espera do no aeroporto, uma dessas chatas que puxa conversa para contar dos lugares maravilhosos de onde veio e para onde vai. Chata-padrão-de-saguão. Ao saber que minha amiga chegava da Argentina, levantou num pulo e foi embora reclamando “como você não me avisou...”.
Gripe 3
A mesma amiga anda com um tubinho de álcool gel na bolsa, ela mora em Curitiba e lá as mulheres substituíram o perfume pelo álcool. Ela foi ao cinema na semana passada, havia quatro pessoas assistindo o filme.
Gripe 4
Nesta quarta-feira iniciaria naquela capital a Feira do Imóvel, evento que atrai muita gente, inclusive diversas empresas de Balneário que expõem lá. O Página 3 também vai, levando a edição de inverno da revista Melhores Imóveis. Ou melhor, ia, a feira foi transferida para setembro. Os organizadores ficaram com medo que não parecesse ninguém.
Gripe 5
Meu amigo médico fez plantão noturno em Balneário na sexta-feira a apareceram uns 50 pacientes. O normal é 15 ou 20. Todos achavam que tinham gripe, nenhum tinha.
Pasquim
Ganhei de Dia dos Pais o volume 1 da antologia do Pasquim. A maioria dos brasileiros não leu O Pasquim, o jornal teve seu auge na fase mais dura da Ditadura. Ali se reuniam para escrever alguns dos melhores cérebros do País, como Chico Buarque e Millôr Fernandes. Nunca mais se fez imprensa de opinião com aquela qualidade e irreverência. Hoje temos nas bancas a revista Piauí, também com textos de muita qualidade, mas falta a Ditadura.
Pasquim 2
Explico: ditaduras são ótimas para despertar o melhor que a cultura de um país tem a oferecer. Basta fazer uma retrospectiva da música, do teatro e das letras para ver que antes dos milicos e depois deles os pensadores do país nunca mais foram tão produtivos.
Amaury
Causou sensação a passagem pela aldeia do colunista Amaury Junior que inventou o infomércio, mistura de informação com comércio que leva o expectador a não saber exatamente o que é matéria jornalística ou coisa paga. Por aqui, ofereciam “notícias” por módicos R$ 50 mil. Ontem, assistindo o Pânico na TV, rachei o bico de tanto rir com o Amaury Dumbo, uma paródia do Júnior, só que mais divertida.
Lê, pesca, cozinha, escreve e é diretor chefe do Jornal Página 3.
LoveBC
Esta semana parece decisiva para o comportamento de nós catarinenses em relação à gripe do porco. Em Tubarão o prefeito e o governo do estado decidiram fechar as escolas para diminuir a circulação do vírus, já em Caçador foi decisão do prefeito e é aí que está o problema. Se a moda pega, os prefeitos, para não deixarem o seu na reta, podem resolver fechar as escolas onde não é necessário e teremos não uma pandemia e sim um pandemônio.
Gripe 2
Amiga escalou em Porto Alegre vindo da Argentina e lá pelas tantas sentou ao seu lado, na espera do no aeroporto, uma dessas chatas que puxa conversa para contar dos lugares maravilhosos de onde veio e para onde vai. Chata-padrão-de-saguão. Ao saber que minha amiga chegava da Argentina, levantou num pulo e foi embora reclamando “como você não me avisou...”.
Gripe 3
A mesma amiga anda com um tubinho de álcool gel na bolsa, ela mora em Curitiba e lá as mulheres substituíram o perfume pelo álcool. Ela foi ao cinema na semana passada, havia quatro pessoas assistindo o filme.
Gripe 4
Nesta quarta-feira iniciaria naquela capital a Feira do Imóvel, evento que atrai muita gente, inclusive diversas empresas de Balneário que expõem lá. O Página 3 também vai, levando a edição de inverno da revista Melhores Imóveis. Ou melhor, ia, a feira foi transferida para setembro. Os organizadores ficaram com medo que não parecesse ninguém.
Gripe 5
Meu amigo médico fez plantão noturno em Balneário na sexta-feira a apareceram uns 50 pacientes. O normal é 15 ou 20. Todos achavam que tinham gripe, nenhum tinha.
Pasquim
Ganhei de Dia dos Pais o volume 1 da antologia do Pasquim. A maioria dos brasileiros não leu O Pasquim, o jornal teve seu auge na fase mais dura da Ditadura. Ali se reuniam para escrever alguns dos melhores cérebros do País, como Chico Buarque e Millôr Fernandes. Nunca mais se fez imprensa de opinião com aquela qualidade e irreverência. Hoje temos nas bancas a revista Piauí, também com textos de muita qualidade, mas falta a Ditadura.
Pasquim 2
Explico: ditaduras são ótimas para despertar o melhor que a cultura de um país tem a oferecer. Basta fazer uma retrospectiva da música, do teatro e das letras para ver que antes dos milicos e depois deles os pensadores do país nunca mais foram tão produtivos.
Amaury
Causou sensação a passagem pela aldeia do colunista Amaury Junior que inventou o infomércio, mistura de informação com comércio que leva o expectador a não saber exatamente o que é matéria jornalística ou coisa paga. Por aqui, ofereciam “notícias” por módicos R$ 50 mil. Ontem, assistindo o Pânico na TV, rachei o bico de tanto rir com o Amaury Dumbo, uma paródia do Júnior, só que mais divertida.
Lê, pesca, cozinha, escreve e é diretor chefe do Jornal Página 3.